LoKi: 2° Episódio...Ou seriam, #PrimeirasImpressões revistas?

 


Eu deixei claro no post sobre o primeiro episódio de Loki, que poderia mudar de opinião sobre o que esperar da série quando assistisse ao segundo. E mudei. Em parte. 

Ainda acho que tem coisas difíceis de engolir e muita pergunta cuja resposta é porque sim. E, volto a afirmar que se fosse obra da concorrente, principalmente se dirigida por uma certa figura, teríamos uma recepção bem diferente. 

Mas, novo episódio, novas chances. E agora entendo porque Isabela Boscov e outros que tiveram acesso aos dois primeiros capítulos amaram tudo logo de cara. Se eu tivesse visto assim (ou se fossem os dois unidos num só), provavelmente teria a mesma opinião. 

Se no primeiro tudo me pareceu muito irregular, morno e faltando algo que não sabia identificar, aqui  como houve em grande quantidade consegui perceber: coesão. 

A maioria das pessoas que conversou comigo sobre a série não se sentiu perdida ou ficou desapontada como eu, mas muitas delas também disseram que entendiam o meu ponto de vista pois elas também gostaram porém não amaram, a diferença é que isso não as afetou como a mim. 

Eu levei pro lado pessoal - o que, claro, não é certo nem lógico - como se a Disney/Marvel tivesse encarnado o Loki e me trolado. Me entregando uma produção que, não me causando o arrebatamento a que me acostumei (primeiro com WandaVision, depois com Falcão e Soldado Invernal - pra ficar só no filamento de heróis) fosse ruim. Não foi ruim, mas o ritmo não muito coeso e a aparente falta de coerência nas questões que a própria existência da série suscita, me irritaram muito. 

Nesse episódio, no entanto, o que não foi "corrigido" (uso aspas porque sei que, na realidade, não houve erro propriamente dito. Só a minha percepção do que é bom e do que não é) foi remediado e/ou dá pra relevar e acreditar que possa ser respondido satisfatoriamente nas próximas semanas.

O humor ainda parece um pouco mais infantilizado do que eu esperaria, no entanto. Porém, assim como foi nos filmes, provavelmente essa faceta vai se desvanecendo com suavidade deixando só um deboche ali e um sarcasmo acolá. 

Todo o desdobramento dos acontecimentos vai andando de maneira regular, quase compassada como uma dança. Uma bela dança, diga-se de passagem. Se tem uma coisa que não dá pra acusar Tom Hiddleston é de falta de charme e talento. A mescla perfeita desses dois elementos que ele carrega tão bem, mais sua alegria em interpretar o personagem, adicionada à sua química com Owen Wilson fizeram passar os quase sessenta minutos como se fossem dez segundos. Isso me aconteceu na semana anterior? Não. Mas nenhum dos dois teve "culpa" como descrevi no post passado. 

O fato é que dessa vez, fui embalada pelo ritmo e roteiro eficientes, concisos e dinâmicos de forma deliciosa. Penso, inclusive a rever os dois episódios seguidamente, para checar se isso se mantém. 

Não, minto. Não é necessário. O meu veredito mudou e é fato. O primeiro capítulo sozinho não funciona para a minha pessoa - e respeito o fato de ter funcionado para grande parte da audiência -, entretanto, como prólogo, casa lindamente com este segundo volume. 

Caso você seja, assim como eu, uma das poucas pessoas que não se sentiu fisgada pelo início da série, dê uma chance a esse segundo episódio. Tem Tom Hiddleston, pelo menos mal pros olhos (e ouvidos, porque...que voz aveludada é aquela?!) não irá fazer.    


                                                                                                                  Nota: 7.5


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